Resoluções de fim de ano

Inspirado pelo comentário do Glik no post anterior, resolvi tornar pública algumas das minhas resoluções para 2004:

- começar alguma atividade física regular
- fazer ao menos uma viagem para fora do Brasil
- ler mais de 10 livros
- ver mais de 100 filmes
- zerar ao menos 2 jogos
- reformar este blog

Aproveito para deixar aqui meus votos de feliz ano novo para todos, até 2004!

Retrospectiva IDMOS 2003

Janeiro:
- Nasce o blog, num post sem título prometendo melhorias(que ainda nao aconteceram) no design.
- Expresso minha insatizfação com os serviços de banda larga da Telefonica, mais tarde consegui trocar para outro fornecedor (Directnet).
- Descobri que o chocolate Surpresa não vinha mais com auto-relevo de bicho.
- Uma seqüencia de posts tendo freis como tema.
- O Google me acha.

Fevereiro:
- Mamata sai do ar.
- Me desculpo com o Spielberg.
- Pessoas chegam ao meu blog procurando fotos do deprimente traveco "lacraia".
- Google compra Blogger, enquanto eu e o Glik tomamos trote do Bolinha.
- Post "Obrigado Vivi" gera polêmica.

Março:
- Sobrevivo à ressaca do carnaval em Floripa, graças ao Redoxon direto na língua. E que fique registrado: 2003 foi o ano em que Fabricio Zuardi NÃO pegou Amidalite! Incrível!
- Minha primeira incursão na agência do ICQ proibido.
- Começa o projeto "Seu Mundo", programa que teve a breve vida de 3 edições e mostrava um pouco da história de alguns membros ilustres da comunidade Doutromundo.
- Glik tem um carimbo, e SuliVAN faz Ikebana.
- Novidade no mercado: Pré Shampoo, o "virgin again dos produtos capilares".
- Raja Mushtaq e a música do Comercial "the sculptor" do Peugeot 206 me rendem quilos de hits por referrers(até hoje!!).

Abril:
- No post de primeiro de Abril minto dizendo alguns absurdos que dificilmente se tornariam realidade, como comprar um celular e abrir conta no MSN Messenger. A conta já foi, tive que abrir... e o celular está cada vez mais próximo...
- Declaro minha grande admiração pela Ana Paula Anzelotti, aka a moça do Liquida Mix.
- Aurora começa a morar com a gente.
- Listo os top 5 clichês que eu nunca falarei caso participe de algum Big Brother.
- Mudo de apto e largo o Speedy.

Maio:
- Aprendi a fazer um Fígado de microondas que é animal.
- 5 anos sem Sinatra.
- Antológica festa comemorativa dos meus 24 anos, com direito a teaser e convite feito pelo Braga.
- Trakila, o drink com "sabor limao de verdade".
- Arun "Ragatanga" em São Carlos.

Junho:
- To stick the foot into the Jackfruit.
- Muneo Lee.
- Semana temática: festas Juninas.
- Post sobre popup blockers, que mais tarde se transformaria num artigo no Blaz.
- Descrição de um de meus projetos: "O cinema dos educados"

Julho:
- Mais um jogo nosso vai ao ar na globo.com
- Completei a volta ao mundo em 7 sabores.
- Netscape vai pro saco e Mozilla.org se reestrutura.
- Primeiro concurso promovido pelo IDMOS, o "Desafio Submarino", que teve como vencedor o Ivan. Ainda não fizemos a cerimônia de entrega do prêmio, apesar dele ja ter recebido o CD pelo correio.
- Criei alguns plugins de buscas nacionais para o Firebird.

Agosto:
Agosto foi fraco, 3 posts apenas, uma observação sobre o SEXO nas revistas NOVA e a constatação da volta do Jefrey.

Setembro:
- Comments no post Mickey, Miiickey marcam o início das já tradicionais reuniões na FunHouse, que foram responsaveis por grandes feitos como a excursão pro Tim Festival e o primeiro ensaio da banda.
- Foi o mês da Operação Malthus, que descrevi detalhadamente, e que me garantiu uma vaga no mestrado.
- Saint Pierre é peixe, este post pouco diz aos leitores, mas tem um valor sentimental.
- Pela segunda vez no ano voltei para a agência do ICQ proibido. E desta vez parece que o projeto foi para frente. Abri conta no MSN é bem verdade.
- A primeira vez que falei sobre a banda theLazyJellyfishes, da qual faço parte e de uma das regras que constitui nossa tábua de mandamentos.

Outubro:
- Vantagens e desvantagens de se trabalhar remoto ou localmente.
- Dois filmes de bandidos no mesmo mês!
- Biscoito de Sembei, uma das maiores invenções da raça humana!
- O Cava é desumano.
- Ken?... Te perguntou!

Novembro:
- Primeiro post feito de fora do estado de São Paulo.
- A saga de uma turminha paulistana do barulho que aprontaram a valer no show deste duo bicolor muito louco. (voz de locutor da sessao da tarde)
- Como o mundo seria melhor se o Matrix Revolutions não tivesse sido rodado.
- Decadencia da publicidade brasileira
- A cerveja como grande ponte entre o mundo real e a blogosfera.

Dezembro:
Me recuso a escrever sobre este mês, larga de preguiça e dá scroll.

A lógica do bolão

Para começar, quase nunca aposto em coisas do tipo Megasena, dá para contar nos dedos as vezes que já fiz isso na vida, acho que umas 3 vezes no total... Não lembro. Lembro que nunca ganhei.

Um dos assuntos da semana passada foi o acúmulo do prêmio da megasena, é natural que o povo se empolgue com a idéia de fazer uma fesinha e ficar milhonário do dia para noite, principalmente quando o valor é algo muito alto, tipo, sei lá... R$ 42.794.697,56 por exemplo.

Sai reportagem no Jornal Nacional, com aqueles cálculos de como o cara pode viver financeiramente bem só com os rendimentos e coisas do tipo. Esta empolgação acaba sendo transportada pro ambiente de trabalho, e eu, como sou bem influenciável, esqueço das infinitesimais probabilidades de vitória e acabo me atrevendo a participar da brincadeira. Só tem um problema, que aprendi as duras penas: eu não sei brincar de bolão.

Qual é a idéia do tal do bolão? É simples, junta um monte de gente, e cada um contribui num jogo maior, com grana e números. Se ganhar algo divide o prêmio entre os participantes. Em partes iguais. E é aí que mora a treta, a divisão igualitária.

Até onde sei, ninguém aposta em números totalmente aleatórios, ninguém chega no guichê com o papel em branco e sai jogando dados ou apertando o random da calculadora para preencher o bilhete. Quem joga, tem suas crenças e estratégias próprias para escolher os números. E isto deveria ser recompensado, mesmo no caso do bolão.

Ora bolas, se eu contribui com 3 números para que nossa equipe ganhasse, por que eu nao posso receber uma bonificação? Por que eu tenho que ganhar exatamente a mesma quantia que o mané que apostou nos numeros 01,02,03 e 04? A minha idéia de bolão perfeito não é fazer uma divisão totalmente proporcional do prêmio. Eu entendo que não dar nada pra quem não apostou em nenhuma dezena vencedora é mancada. Mas sei que uns milhoes a mais ou a menos tb nao faz diferença para quem vai encher o rabo de grana, então não custa reconhecer o mérito daqueles que tornaram isto possível.

A minha ideia de bolão perfeito é: divide uma parte do premio, sei lá, 80% dele, igualmente entre todos os participantes do bolao, e a outra parte proporcionalmente de acordo com o numero de dezenas corretas que cada um colaborou.

É claro que o raciocínio é besta, tão besta quanto a simples idéia de apostar num jogo de azar tão azarado quanto este, mas na minha cabeça, se é para jogar dinheiro fora, que seja de uma forma polêmica e divertida pelo menos.

Amanha tem post longo

Enquanto isto, divirtam-se com o casal de velhinhos daqui.

Dica do Marcelo Braga

[update] Amanha = assim que eu tiver uma brecha.

Parabéns

Se estivesse vivo, hoje Frank Sinatra completaria 88 anos.
Um brinde.

show: Hot Doggers sexta-feira

Imperdível! Show dos Hot Doggers nesta Sexta(12/12) no Café Aurora.

Para quem não conhece, a banda Hot Doggers é uma banda de rock temática, todas as músicas falam sobre o cachorro quente e seus correlatos, como o grande dogueiro Amílcar e seu maior inimigo: o Churrasco Grego.

Oportunidade única de ouvir o mais puro Dog and Roll. Vale uma visita ao site, onde existem várias músicas e letras para download. Grandes Hits como "Amílcar eu te amo", "In DOG we trust", "Churrasco Grego" e "Dog to be wild".

Vai ser divertidíssimo, o endereço do bar é:
Rua 13 de maio, 112 - Bixiga - São Paulo - SP

Safari for the people

iCapture, ferramenta bacana para quem trabalha com web, não tem um Macintosh e precisa testar suas páginas no Safari.
Você passa o endereço e ele te gera uma imagem em PNG com o screenshot.

we're back in school again

Agora é oficial: ano que vem, São Carlos que se prepare, pois eu tô voltando...

Renato Mendes sabe das coisas

Não sou de assistir novelas(é sério), mas zapeando pelos canais da tv aberta não pude deixar de notar este poster num dos cenários da novela das oito Celebridade, mais precisamente na sala do Renato Mendes.

[Update] Para vc que caiu aqui pelo Google atrás de musicas da novela celebridade de frank sinatra, fique sabendo que a música Ruby que toca na novela é do Ray Charles. Até onde sei a trilha da novela não possui nenhuma do Sinatra.

Gustavo Duarte na TV

Comunicado urgente!
Hoje, terça feira 02/12 as 19:30, no programa "A hora do esporte", na TV Cultura. Entrevista impredível com o cartunista comanche Gustavo Duarte.
Gustavo, para quem não sabe, é um são paulino boêmio, fã de Jorge Ben que desenha pro Lance! e já deu uma palhinha aqui nos primórdios deste blog.

Mc Milla RIP

É com grande pezar que informo a vocês, que o sanduíche Mac Milla morreu.

Eu particularmente me abalei com a notícia, pois este lanche era o meu pedido padrão no Mac Donalds há muito tempo, eu não precisava escolher nada, ja tinha o protocolo decorado:

- Um número 8 com água por favor.
- Não tem pronto, pode demorar até 4 minutos, tudo bem?
- Ok, sem galho, só me traz as batatas antes por favor.

Pedir o Mac Milla era animal, o lanche sempre vinha quente, por nao ter na pipeline, e era bom pra caramba, carne 100% bovina(segundo a embalagem), maionese, e tomate. Coisa fina... snif snif.

No dia que meu protocolo padrão falhou, numa lanchonete do shopping, meu mundo caiu, eu perguntei se este fim era definitivo e ensaiei um choro no ombro da atendente. Como tiram um puta lanche cult assim, do dia para noite, sem nenhum aviso prévio ou notificação aos fãs... nada.

Eu devo estar mesmo na profissão errada, pois se eu fosse da área de marketing do Mc Donalds, teria adotado uma estratégia meio que no estilo novela, garanto que se colocassem uns cartazes do tipo: "Aproveite: Mac Milla -- Últimas Semanas!", as vendas teriam um aumento significativo e o lanche conseguiria encerrar sua carreira com chave de ouro.

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Sábado fui no centro de Sampa, procurar um equipamento na Santa Ifigênia, não encontrei e aproveitei para dar uma passeada aleatória, passei por 3 lojas do Mac Donalds diferentes:

- Na primeira, para minha surpresa, ainda tinha o Mac Milla vestindo a camiseta de numero 8, pude me despedir do meu amigo de fé irmão camarada.
- Na segunda, vi que nao tinha, mas entrei na fila mesmo assim, chegando minha vez perguntei só de zoeira se tinha o Milla, a mocinha disse que não e eu me retirei: "o que?? não tem o mac milla?? tchau!" foi engraçado...
- Na terceira parei para trocar idéia com a garota do quiosque do sorvete, comentei do fim do Mac Milla com ela e ela me revelou um fato curioso, ela estava até que feliz pelo fim do Milla, não por não gostar do lanche, ela também adorava o Mila, mas com esta substituição do Milla e do Supreme por outros 2 novos de frango, a ordem entre os empregados era de almoçar sempre o Milla para acabar com o estoque!! Que absurdo! Mancada hein Ronald...

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Sexta na Torre, Ivan e Vivis demonstraram solidariedade à causa e até chegou a ser cogitada uma campanha do tipo "blogs unidos para a volta do Mc Milla", mas não sei se teria quórum, é algo a se pensar...

Mac Sinistro

- Boa tarde Sr. qual seria o pedido?
- O Mac Milla é o número 8 né?
- Mac Duplo Sr., seria com fritas grandes?
- Mac Duplo?? Não, não, eu quero um Mac Milla.
- Me desculpe Sr., não temos nenhum lanche chamado Milla.
- Como assim? É claro que tem, ontem mesmo pedi um, é aquele de carne empanada com maionese e tomate. Tenho certeza que é o numero 8.
- Hehe, o Sr. deve estar se confundindo, o número 8 sempre foi o Mac Duplo.
- Não. Não foi! E eu posso provar!

A atendente então olha para o segurança do canto da loja, e mexe no boné como que ajeitando, para cima e para baixo discretamente.

O segurança tapa o ouvido com a mão e cochicha algo perto do paletó.

No dia seguinte Fabricio não aparece na agência, e por algum motivo ninguém nota sua falta.