terça-feira, outubro 02, 2012

Penúltimo post

Vamos encarar a realidade, após quase 10 anos de blog muita coisa mudou, a internet é outra, o mundo é outro.

Estou dando uma geral nas minhas velharias, cancelando serviços que pago e não uso, cancelando contas de serviços que hoje são apenas fontes de spam, tentando organizar meu apartamento e minha vida, entre outras coisas.

Como parte desta reestruturada, este blog, neste formato será encerrado em breve, este é um post de aviso e agradecimento aos que me aguentaram nesta viagem, é o penúltimo post deste blog.

O próximo e último será com informações de para onde estou me mudando (virtualmente/digitalmente falando).

[]s
Fabricio

segunda-feira, abril 30, 2012

Triple Boot: Mac OS X Lion + Windows 7 + Ubuntu 11/10

Já fazia um tempo que eu queria ter uma partição Linux no meu laptop, basicamente eu queria testar o Novacut, editor de vídeo focado em workflow dslr em processo de desenvolvimento...

Aí agora que eu estou interessado em testar e desenvolver para Boot2Gecko, cujo build system no momento é testado e documentado com base no ubuntu, resolvi que era hora de eu tentar de novo conviver com os 3 sistemas operacionais na mesma máquina. E sem ser via Máquinas virtuais porque eu nunca me entendo com o USB do Virtualbox no Lion que é bem zoado.

Enfim, meu laptop já convivia normal com dois SOs, eu já possuia uma partição BootCamp com Windows, que fiz do jeito normal que a Apple recomenda e provê as ferramentas. Eu precisava fazer uma nova partição, instalar linux nela e tentar não estragar os boots de nenhum sistema.

Usei este post como meu guia principal deve ser o primeiro resultado do Google para triple boot lion ubuntu. Meu laptop é um MacBook Pro de 17 polegadas já um pouco antigo o id do modelo é MacBook5,2

Segui à risca as instruções, instalar o rEFIt manualmente é importante, e fazer um backup da tabela gpt com o gptfdisk também!

Acabei não usando o live CD que ele recomenda, fiz só um pendrive de boot, e também não fiz a etapa de instalar windows porque eu já estava com ele instalado pelo bootcamp (depois de instalar o rEFIt você não vai conseguir bootar na partição windows, mas isto se arruma depois que o ubuntu estiver instalado e o grub responsável por qual partição bootar).

A parte que me deu dor de cabeça foi o boot inicial para a instalação do ubuntu, aparecia esta tela abaixo, roxa com um negócio que lembra um teclado e um cara dentro de um círculo por um tempo e depois a tela ficava preta para sempre sem nenhum feedback:


Acontece que se você pressionar qualquer tecla durante esta tela, ele te mostra uma versão mais verbose do que está acontecendo e te dá mais opções.

No meu caso, a opção que eu precisava usar para a tela de instalação parar de ficar preta forever era uma "nomodeset" que na tela mais completa de boot da instalação você pode facilmente acionar usando o F6:


No meu caso eu não instalei o ubuntu direto, eu dei um "Try Ubuntu without installing" primeiro e depois que vi que funcionou, instalei lá de dentro do live.

Após a instalação, o mesmo problema do boot aconteceu, desta vez tive que editar a entrada do grub (apertando "e" na opcao selecionada) para colocar esta opção "nomodeset" manualmente de novo. E voltei pro Lion para seguir com os passos lá do guia (criar uma nova mbr table com gptfdisk).

Depois disso bootei com a tela do rEFIt mais uma vez escolhendo a partição Windows(que foi por onde eu instalei o ubuntu) e boom! O grub apareceu! :)

Depois disso tive que instalar os drivers proprietarios que o ubuntu recomenda para que meu wifi funcionasse e tive que editar um arquivo de texto de configuração para que o drag and drop do trackpad ficasse usável. Coisas de linux...

Pelo grub eu consigo bootar no ubuntu e no windows, para voltar pro lion só pelo rEFIt mesmo, restartar segurando a tecla alt e escolher a opção da particao Mac.

quarta-feira, abril 25, 2012

B2G DogFood 1

Ganhei um telefone Nexus S com Boot2Gecko instalado antes de ontem!!

Por enquanto eu ainda não consigo usá-lo como telefone porque ele não reconhece minha operadora, Claro, (e se alguém em situação similar souber o caminho das pedras por favor deixe nos comments) então por enquanto continuo usando meu bom e velho Nokia N95 para fazer chamadas e enviar mensagens.

Mas é temporário. Pretendo aposentar este meu telefone para mergulhar de cabeça nesta plataforma embrionária e viver na pele as dores de ser um cobaia de um sistema para lá de alpha e super bugada o quanto antes.

Sou masoquista? Talvez, mas acredito demais na idéia de um telefone celular verdadeiramente customizável/hackeável. E a melhor forma de fazer o projeto avançar é "comendo sua própria ração de cachorro", como web developer acredito que haja muitas áreas em que eu possa ser útil e quero me envolver nelas. Vamos ver onde isso vai dar.

Ah sim, existe a possibilidade dos posts deste blog se tornarem um pouco mais técnicos, repetitivos e em torno de um ou poucos assuntos, mas para um blog com dificuldades de se manter vivo eu acho que não será lá um grande problema :)

domingo, janeiro 15, 2012

Dicas de Leitura

Aqui alguns links interessantes que trombei nestes últimos dias:


  • How Yoga Can Wreck Your Body
    “Yoga is for people in good physical condition. Or it can be used therapeutically. It’s controversial to say, but it really shouldn’t be used for a general class.”
    According to Black, a number of factors have converged to heighten the risk of practicing yoga. The biggest is the demographic shift in those who study it. Indian practitioners of yoga typically squatted and sat cross-legged in daily life, and yoga poses, or asanas, were an outgrowth of these postures. Now urbanites who sit in chairs all day walk into a studio a couple of times a week and strain to twist themselves into ever-more-difficult postures despite their lack of flexibility and other physical problems.

  • A Man. A Van. A Surprising Business Plan.
    We've all been there. Trapped in line at the DMV. Or stuck on hold while trying to call a city agency. It's easy to complain about government bureaucracy. But it's the rare person who sees such inefficiency as a business opportunity.

  • In Which Eben Moglen Like, Legit Yells at Me for Having Facebook
    Mr. Moglen, a law professor at Columbia University , was not particularly interested in talking about banks using social media to spy on their customers.

    Everyone who uses Facebook, Twitter and the like shares the blame for the serious and ongoing global erosion of privacy enabled by the internet, he said. Banks aren’t the problem, he said; the users tempting banks with their Twitter and Facebook postings are the problem.

  • Be A Creator, Not a Consumer
    Write a book. Start a blog. Build a website. Publish some software. Contribute to an open-source project. Participate in forums. Leave an indelible mark on your community.

  • The Curse of Cow Clicker: How a Cheeky Satire Became a Videogame Hit
    “Games like FarmVille are cow clickers. You click on a cow, and that’s all you do.
    As the debate over Zynga—and social games in general—became an industry obsession, Bogost was asked to speak at several conference panels and academic colloquiums. Before a seminar at New York University called Social Games on Trial, he decided that instead of creating the usual series of slides to accompany his talk, he would design a game that would illustrate what he saw as the worst abuses of social gaming in the clearest possible manner. That way, rather than just listening to his argument, people could play it.
    To some industry stalwarts, the gamification craze looks a lot like Cow Clicker—mindlessly deploying gaming’s most superficial and addictive features, such as leaderboards and badges, without providing the underlying experience that gives them meaning. Bogost himself made this argument at a gamification conference, during a talk called Gamification Is Bullshit, in which he suggested an alternate term, exploitationware. That, he said, represents the true mission of gamifiers: to use game mechanics to cynically ensnare their customers, much as Cow Clicker had unwittingly hooked its prey—including, as it turned out, Bogost himself.



Recomendo a utilização de algum plugin que limpe as páginas e as tornem agradáveis para a leitura, tipo o Clearly, Readability, Instapaper Text bookmarklet ou mesmo o Stylebot. Pois as sidebars e propagandas em sites de jornais andam cada vez pior…

sexta-feira, janeiro 06, 2012

Exemplo simples de JQuery acessando MongoDB através do Sleepy Mongoose

Para quem quer brincar com um MongoDB no localhost via web browser, aqui vai uma receitinha de como fiz para rodar a interface REST Sleepy Mongoose e acessar ela via JQuery usando o Apache do MAMP no MacOSX:

O primeiro passo é instalar o Mongo, o Sleepy Mongoose e o MAMP, caso ainda não tenha.

Se sua página só for fazer GET e ler dados do banco, isto é o suficiente. Apenas lembre-se de usar dataType: 'jsonp' nas ajax calls do jquery.

Mas se vc quiser brincar com POST via browser, não vai conseguir por problema de cross domain (página na porta 8888 tentando fazer post na porta 27080). Você receberia um erro do tipo:

XMLHttpRequest cannot load http://localhost:27080/... . Origin http://localhost:8888 is not allowed by Access-Control-Allow-Origin.

Neste caso, uma saída é alterar a configuração do Apache (no MAMP o arquivo é /Applications/MAMP/conf/apache/httpd.conf ) para redirecionar certas requisições para esta porta usando o mod_proxy. Para redicionar o /api por exemplo seria a seguinte linha:

ProxyPass /api http://localhost:27080/


Fiz um demo bem simples de html acessando esta api com jquery para find e insert, coloquei no github. Espero que seja útil:

Exemplo de JQuery acessando MongoDB via Sleepy Mongoose no MAMP(Mac OSX)

terça-feira, janeiro 03, 2012

Vamos construir Canjos?

Hoje num papo com o Murilo via Skype, conversamos sobre a próxima viagem do ônibus hacker. Mais especificamente, sobre o que levar para incrementar a parte musical do bumba.

Festival CulturaDigital.Br
Gilberto Gil interrompendo nossa Jam. (foto: bruno fernandes) 
Na nossa primeira viagem ninguém sabia direito o que esperar, ninguém sabia se conseguiríamos chegar ao destino sem problemas mecânicos; se a cobertura 3G era boa entre São Paulo e Rio de Janeiro (não é); se teriamos que fazer muitas paradas(o onibus não possui banheiro); se sentiriamos calor(o ônibus não possui ar condicionado); se haveria clima e motivação para tocarmos novos hacks e projetos (relacionados ou não com transparência) antes, durante e depois do evento, se seriamos multados ou não, se o iogurte seria suficiente para todos…

Mas uma vez que o Mercedez pegou a estrada, o lounge improvisado do fundão, feito com a retirada de 4 pares de poltronas, se provou propício para uma roda de violão descompromissada, que durou boa parte da viagem. Fato que rendeu algumas boas piadas e comentários sobre o lado hippie dos computeiros depois do artigo da Mariel na Select.

Mesmo nos outros dias, já com o ônibus hacker estacionado na cidade maravilhosa, capital mundial da má vontade, este lado artístico do pessoal que vive na frente das telas continuou presente como vocês podem observar nos registros do ukelele melódico e as batidas eletrônicas do Duke, depois acompanhado pela batera do Murilo (apps Loopseque e Pocket Drums), o WD-40 Blues e os diversos punks paulistas que abordam temas como o desagradável IE6 e as idiosincrasias do Document Object Model além das releituras de clássicos da MPB como "olha a onda, olha a onda", "la vem o negão" e "chi-cle-te!".

Enfim, voltando a conversa de skype… o fato é que esta viagem deve ter influenciado nossas cartinhas para o papai noel, porque o Murilo obteve um mini-amp no natal e eu uma escaleta. Além disso para a próxima viagem haverá guitarra, chocalhos e meia lua…

Só que parte dos objetivos do ônibus é propagar a cultura DIY, da última vez teve stencil para a galera fazer em camisetas vendidas para arrecadar fundos para a gasolina, oficina de wordpress, git, e instalação de SO livre no netbook de curiosos. Portanto estamos cogitando não só levar nossos instrumentos de casa, como fazer novos instrumentos com os visitantes do busão também.

Lembra daquele começo do filme It Might Get Loud?


Pois é, existe uma série de canjos (can banjo, aka diddley bow), cigar box guitars, e maluquices do tipo que são relativamente baratos e faceis de fazer e que podem até soar bem nas mãos de alguém que possui a manha.




Fora que um dos passageiros da primeira viagem foi a "bolinho de chuva" (impressora 3D cupcake do Garoa Hacker Club) e se ela for de novo na proxima viagem, existe algumas coisas bacanas de se imprimir, como palhetas, capo trastes, corneta bigoduda e o já consagrado apito.

Se vocês tiverem mais sugestões de instrumentos e ideias bacanas para aprimorar nossa orquestra hacker deixem nos comentários :P

domingo, janeiro 01, 2012

Feliz 2012

Começo 2012 com uma resolução de começo de ano: voltar a escrever um blog.

Se alguém ainda assina este humilde sítio, mesmo após a cagada do Google de mutilar o Google Reader, desejem me sorte.

Tenho muita poeira e teia de aranha para retirar daqui, mas preciso resgatar este velho habito. Faz falta.

Happy New year!