quarta-feira, novembro 05, 2003

Diário TIM Festival parte I

Sexta feira de manha, São Paulo:
Eu varara a noite anterior na agência, trampando como um cão para que as pirações de última hora ficassem prontas para a reunião de sexta com o cliente(da qual eu não participaria devido a um evento no Rio importantíssimo que eu infelizmente já havia confirmado presença). Ao chegar em casa não tive tempo de tomar banho nem ao menos fazer a barba, deixei um breve post no blog e parti correndo para a rodoviária encontrar o resto do grupo e pegar o próximo ônibus com destino à cidade maravilhosa.

A semana havia sido corrida, e arranjar lugar para dormir no Rio de Janeiro foi um detalhe que acabou passando batido no planejamento. Mas tudo bem, bons aventureiros estão acostumados com imprevistos, chegando lá pensariamos em algo. O que importa é que os tickets para o show dos branquelos estavam no bolso.

Dormir no ônibus apesar do cansaço monstro não foi tarefa fácil, graças a um mala metido a publicitário que fazia questão de conversar com a amiga do banco ao lado num volume suficiente para cobrir o som do filme da tv do busão e da música do meu fone de ouvido... mas ok. No ônibus conhecemos uma paulistana gente fina que estava indo pro show também, ela foi super gentil e acabamos garantindo a hospedagem de nossas bagagens no hotel que ela ia ficar, na Cinelândia, centro do Rio, bem próximo de onde seria o evento.

Chegamos no Rio ainda de tarde, tinhamos pelo menos umas 2 horas para enrolar antes de irmos pros shows, então resolvemos conhecer um pouco a cidade.
Eu em particular queria muito fazer a barba, a prioridade era maior que a do banho. Como pedir para usar o banheiro de nossa recente amiga era cara de pau demais para mim, decidimos procurar uma barbearia.

Sempre fiz a barba em casa, com gilete mesmo e espuma da NIVEA, mas sempre tive vontade de fazer na cadeira do barbeiro, com navalha pró e espuma de pincel, era um sonho de infância(época que eu nao tinha barba) que sempre quis realizar, e melhor oportunidade para isto eu não teria, principalmente ali, na Lapa, reduto histórico da boemia carioca, por onde passaram Noel Rosa, Madame Satã, Tom Jobim e tantos outros.

continua...

PS: Este post foi editado em respeito aos fãs de Amir Klink.

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